Bolsas americanas batem recorde e registram melhor trimestre em mais de um ano
30/06/2025
(Foto: Reprodução) Índices encerraram o segundo trimestre com ganhos de dois dígitos. O S&P 500 ganhou 10,57% no período, enquanto o Nasdaq subiu 17,75% e o Dow Jones avançou 4,98%. Entrada da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE) em Wall Street, em 7 de abril de 2025
REUTERS/Kylie Cooper/Foto de arquivo/Foto de arquivo
Os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam em níveis recordes nesta segunda-feira (30), concluindo o melhor trimestre em mais de um ano.
Os resultados foram impulsionados pelas expectativas de avanços nas negociações comerciais e de eventuais cortes nos juros nos Estados Unidos, fatores que reduziram a incerteza entre os investidores. Os índices encerraram o segundo trimestre com ganhos de dois dígitos.
O S&P 500 ganhou 10,57% no período, chegando aos 6.204,95 pontos.
O índice de tecnologia Nasdaq subiu 17,75%, 20.369,73 pontos.
e o Dow Jones avançou 4,98%, aos 44.094,77 pontos.
Ainda assim, os três principais índices tiveram seu pior desempenho para um primeiro semestre desde 2022, diante da persistente incerteza sobre a política comercial, que manteve os investidores cautelosos ao longo do ano. As tensões se intensificaram especialmente após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar tarifas amplas em 2 de abril.
Os acordos comerciais com a China e o Reino Unido alimentaram o otimismo de que uma guerra comercial global pode ser minimizada, com esperanças de que mais acordos sejam alcançados antes do prazo comercial de 9 de julho de Trump.
O final do trimestre também foi influenciado por gerentes que ajustaram seus portfólios para que pareçam mais atraentes no final do período.
No domingo, o Canadá cancelou seu imposto sobre serviços digitais voltado para empresas de tecnologia dos EUA, poucas horas antes de sua entrada em vigor, em uma tentativa de avançar nas negociações comerciais paralisadas com os EUA.
No entanto, o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, alertou nesta segunda-feira que os países ainda poderão enfrentar tarifas muito mais altas em 9 de julho, mesmo que estejam negociando de boa fé. Ele também disse que qualquer possível extensão dependerá de Trump.
Uma sequência de indicadores econômicos fracos, somada às expectativas de que Trump possa substituir o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, por alguém mais moderado, elevou as apostas de que o banco central reduzirá os juros ainda neste ano.
EUA e China avançam em acordo sobre tarifaço